sexta-feira, 23 de abril de 2021

Canal Novidades na Educação

"Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. 

Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre."

Paulo Freire


Conheça mais aqui: https://www.youtube.com/channel/UCZXJ_MsR3Ny5jrevNf-mvww



A educação deve ser dinâmica, buscar os mais variados caminhos para emancipar, ofertar novas possibilidades para que assim, discentes e docentes atinjam o objetivo de aprender sempre. Aprender com consciência, criatividade, criticidade e nesse percurso o trabalho é coletivo.

E num momento tão complexo quanto o atual, novas formas de ver o mundo e de proporcionar ferramentas auxiliadoras na senda do aprendizado se fazem urgentes. Aqui temos um exemplo excepcional de como podemos colaborar com o aprendizado de nossos estudantes.

Cada agente da educação - com suas habilidades - pode oferecer possibilidades contempladoras de um processo mais agradável e humano ao aprender. A Professora Luiza Pedroso, da Escola Estadual Georgina Helena Fortarel, Campo Limpo Paulista, é também PROATEC e com seus conhecimentos em Tecnologia apresenta aos alunos, estudantes e comunidade escolar tutoriais sobre acesso ao Classroom, CMSP e SED.

Aproveite para dar uma olhada no canal, inscrever-se, curtir, compartilhar e ainda aprender um pouquinho mais sobre nosso trabalho.

Parabéns Professora Luiza Pedroso e todos os professores e professoras pelo trabalho que fazem diariamente pela Educação!


Segue o link: https://www.youtube.com/channel/UCZXJ_MsR3Ny5jrevNf-mvww





 

Sons e Silêncios

Conheça esse trabalho: https://padlet.com/tainalavado27/e02ixn227eljvcqi


Altura, duração, intensidade e timbre quando trabalhados sequencialmente nos trazem ritmo e melodia e de maneira simultânea, a harmonia. Mas ruídos, distorções, falta de formalidade e desvios também complementam o conceito de composição.

Bem... falamos um pouquinho sobre o que é essa combinação de sons e silêncios: a música.

Todos os estilos, num momento ou outro nos chegaram aos sentidos, a vibração, a sensação de euforia ou a introspecção apresentaram novas formas de conduzir nossos pensamentos, nossas palavras, nosso corpo. Porém, nem todo barulho é música? Será?

Toda música é boa? Depende? 

A relação humana com a arte é concomitante à sua existência, flautas de osso datadas com cerca de 60 mil anos estão expostas em museus, a noção de ritmo e compreensão harmônica são presentes desde a mais tenra idade, não só em humanos, diversos outros animais partilham dessa capacidade.

E para a nossa sorte, temos o trabalho da aluna Tainá Lavado, Escola Estadual Conde de Parnaíba, em Jundiaí, que expõe habilmente conceitos e explicações sobre melodias e culturas musicais. Podemos até brincar com as palavras ao dizer que quem não gosta de música, bom sujeito não é?

Se você curte música, acompanhe o trabalho da Tainá... e Tainá, PARABÉNS! SEU PADLET É SHOW!


Um indígena africano toca uma melodia em sua flauta de bambu. O músico europeu terá muito trabalho para imitar fielmente a melodia exótica, mas quando ele consegue enfim determinar as alturas dos sons, ele está certo de ter reproduzido fielmente a peça de música africana. Mas o indígena não está de acordo pois o europeu não prestou atenção suficiente ao timbre dos sons. Então o indígena toca a mesma ária em outra flauta. O europeu pensa que se trata de uma outra melodia, porque as alturas dos sons mudaram completamente em razão da construção do outro instrumento, mas o indígena jura que é a mesma ária. A diferença provém de que o mais importante para o indígena é o timbre, enquanto que para o europeu é a altura do som. O importante em música não é o dado natural, não são os sons tais como são realizados, mas como são intencionados. O indígena e o europeu ouvem o mesmo som, mas ele tem um valor totalmente diferente para cada um, porque as concepções derivam de dois sistemas musicais inteiramente diferentes; o som em música funciona como elemento de um sistema. As realizações podem ser múltiplas, o acústico pode determiná-las exatamente, mas o essencial em música é que a peça possa ser reconhecida como idêntica.


Nattiez

NATTIEZ, Jean-Jacques. Music and discourse: toward a semiology of music. New Jersey: Princeton University Press, 1990.