"Se alguns dos nossos antepassados nos vissem no estado em que estamos e lhes perguntássemos por que ele há quinhentos anos viviam livres e tranquilos, certamente nos responderiam: 'Nós não éramos índios'."
Bráz França Baré
Assista em: https://www.facebook.com/escolaelzaf |
Foi organizado pela Professora e também vice-diretora Danielle Cristina de Oliveira, da Escola Estadual Elza Facca Matins Bonilha, em Campo Limpo Paulista, um bate-papo com o Professor indígena Emerson Baré Teei, na página do Facebook da unidade escolar.
O Professor Emerson trouxe em Nheengatu e em Língua Portuguesa a importância de se discutir o conceito do dia da luta indígena, no último dia 19, além de apresentar seu local de origem, em Manaus/AM. Referenciando a Lei 11.645/08, refletiu sobre os povos indígenas, aludiu ao termo correto a ser utilizado quando nos referirmos aos povos presentes no território onde hoje é o Brasil, antes da invasão europeia, indígena - aquele povo ou pessoa que é da terra, tem contato, conexão direta com a natureza - assim como o termo tribo não deveria ser usado e, em seu lugar a palavra povo. No caso do Professor Emerson, o povo Baré.
A live chamada Cultura Indígena, proporcionou aos alunos da E. E. Elza Facca Martins Bonilha, a compreensão de parte da nossa ancestralidade, os resultados da invasão europeia, a diversidade dos povos, línguas, culturas, tradições...
Com a presença do professor indígena foi possível aprender sobre as organizações sociais autônomas, responsáveis pelos cuidados e manutenção das reservas indígenas na chamada Amazônia Legal. Trouxe também a necessidade de auxílio na luta pela preservação da natureza contra o o agronegócio, desmatamento e mineração.
Uma incrível aula ofertada pela equipe escolar da Escola Elza Facca! Parabéns professoras, professores, alunos e alunas!
Parabéns Professor Emerson, pela luta e dedicação na preservação das memórias, identidades e culturas indígenas!
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